Retém a instrução e não a largues. guarda-a, porque ela é a tua vida. (Pv. 4:13)

Retém a instrução e não a largues. Guarda-a, porque ela é a tua vida. (Pv. 4:13)

26 de setembro de 2011

A TIGELA DE MADEIRA


"Um senhor de idade foi morar com o seu filho, a nora e o netinho de 4 anos de idade. Pela sua já avançada idade, as mãos do  velhinho eram trémulas, a sua visão embaçada e os seus passos vacilantes…

A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trémulas e a fraca visão do avô atrapalhavam-no na hora de comer. As ervilhas rolavam da sua colher e caíam no chão. Quando pegava no copo, o leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritavam-se com a bagunça…

- Precisamos  tomar uma providência com respeito ao pai, disse o filho. Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente a comer com a boca aberta e comida pelo chão, acrescentou a nora…

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô  comia sozinho enquanto a restante família fazia as refeições à mesa, com satisfação.

Mais tarde, desde que o velhinho quebrara um ou dois pratos, a sua comida passou a ser servida numa tigela de madeira…

Quando a  família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas nos seus olhos… Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.

O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o seu filho estava no chão, manuseando pedaços de madeira.

Ele perguntou delicadamente à criança: O que estás a fazer, filho?

O menino respondeu docemente: Oh, estou a fazer uma tigela para você e a mamã comerem, quando eu crescer… O garoto de 4 anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.

Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos! Então lágrimas começaram a escorrer dos seus olhos...

Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. Dali para a frente e até o final dos seus dias ele comeu todas as refeições com a família.

E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, o leite era derramado ou a toalha da mesa ficava suja…”

Esta história, de um autor desconhecido, mostra-nos que as maiores lições de vida por vezes vêm da mão de uma criança… O amor da Sagrada Família voltou a este lar, o qual ficou mais enriquecido. Acredite que não importa o tipo de relacionamento que tenha com os seus pais, você sentirá falta deles quando partirem. Precisamos amar e tornar digna a vida dos nossos pais, com tudo o que estiver ao nosso alcance.