Retém a instrução e não a largues. guarda-a, porque ela é a tua vida. (Pv. 4:13)

Retém a instrução e não a largues. Guarda-a, porque ela é a tua vida. (Pv. 4:13)

28 de abril de 2009

LEITURA DA SEMANA


Auxílio Mútuo

Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual a defender-se quanto possível, contra os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno.
Um deles fixou o singular achado e clamou, irritadissímo: - Não perderei tempo. A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente:
- Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade. - Não posso - disse o companheiro, endurecido, sinto-me cansado e doente. Este desconhecido seria um peso insuportável.
Temos frio e tempestade. Precisamos ganhar a aldeia próxima sem perda de minutos. E avançou para diante em largas passadas. O viajor de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colocando-o paternalmente ao próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido.
A chuva gelada caiu, metódica, pela noite a dentro, mas ele, sobreçando o valioso fardo, depois de muito tempo atingiu a hospedaria do povoado que buscava. Com enorme surpresa, porém, não encontrou aí o colega que o precedera. Somente no dia imediato, depois de minuciosa procura, foi o infeliz viajante encontrado sem vida, num desvão do caminho alagado.
Seguindo à pressa e a sós, com a ideia egoística de preservar-se, não resistiu à onda de frio, que se fizera violenta e tombou encharcado, sem recursos com que pudesse fazer face ao congelamento, enquanto que o companheiro, recebendo,
em troca, o suave calor da criança que sustentava junto ao próprio coração, superou os obstáculos da noite frígida, guardando-se indene de semelhante desastre. Descobrira a sublimidade do auixilio mútuo... Ajudando ao menino abandonado, ajudara a si mesmo. Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar aos percalços da senda, alcançando as bencãos da salvação recíproca.
As mais eloquentes e exatas testemunhas de um homem, perante Deus, são as suas próprias ações. Aqueles que amparamos constituem nosso sustentáculo. Um homem sozinho é simplesmente um adorno vivo da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum. Ajudando, seremos ajudados.

Precisamos uns dos outros e principalmente da presença de DEUS na nossa vida!



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